quarta-feira, 13 de junho de 2007

Vantagens que leva o rádio

Vantagens que continua levando o rádio

O rádio, tecnologia que nasceu no final do século XIX, tem sua permanência cativa entre os principais meios de comunicação, pela eficácia na função em que se propõe, de comunicar e entreter.
Presente no dia-a-dia atual, quase que de forma imperceptível, visto que não é necessária, a visualização de uma caixa de voz. Ele nos acompanha nos carros, ônibus, empresas, a qualquer lugar através de mine aparelhos, como também em nossas residências, por meio de aparelhos modernos ou mesmo através de outros veículos de comunicação como o computador.
Se há desculpas sem fundamento, ou baseadas em motivos reais, para as pessoas deixarem de: ler jornais, diante de inacessibilidade, custo, textos grandes, reduzidos demais, com conteúdo desinteressante, óbvio, sem novidades, o que deve impulsionar o jornalista a pesquisar sobre o assunto; assistir televisão, pelo fator tempo, indiferença aos programas disponíveis, queixas de exposição de pornografia a menores; Saber se utilizar corretamente de computador e outros veículos por falta de recursos para aquisição ou acesso ao meio, em relação ao rádio, não há como fundamentar nenhuma dessas razões. Diante disso, ele continua atingindo o público geral a qualquer hora, visto que normalmente sua censura também termina sendo mais leve, porque não possui imagens. O rádio estimula o pensamento e consegue com toda propriedade, gerar no receptor um espírito crítico, independente da classe social do individuo, cultura, graduação ou nível de intelectualidade.
Sua linguagem popular normalmente acessível a qualquer faixa etária, por ser de locução (voz), é carregada de emoção e em relação a isso, a professora, Cássia, tem razão de lembrar com paixão dos programas de rádio de sua terra pois, o rádio trabalha com as raízes, o jeito de ser de um povo, sem ostensividade, gerando assim aproximação e consequentemente criando vínculos.



Elma Rocha
Jubiléia Pereira
Denis
Alessandro

A História da Televisão no Brasil

HISTÓRIA DA TELEVISÃO NO BRASIL






O principal responsável pela primeira transmissão de televisão no Brasil foi o jornalista Assis Chateaubriand, dono da então poderosíssima rede de empresas de comunicação Diários Associados.




De julho a setembro de 1950, as transmissões aconteceram em fase experimental, quando então no dia 18 de setembro, Assis Chateaubriand, inaugurou a TV Tupi de São Paulo, canal 3, com equipamentos comprados nos Estados Unidos.

CHATÔ

O paraibano Assis Chateaubriand criou e dirigiu a maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados: 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, uma agência de notícias, uma revista semanal (O Cruzeiro), uma mensal (A Cigarra), várias revistas infantis e uma editora.
A ascensão do império jornalístico de Assis Chateubriand deve ser entendida no quadro das transformações políticas do Brasil durante as décadas de
1920 e 1930, quando o consenso político oligárquico e fechado da República Velha, centrado em torno da elite agrária de São Paulo, começou a ser contestado por elites burguesas emergentes da periferia do país; não é uma coincidência que Chateaubriand tenha apoiado o movimento revolucionário de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, assim como durante toda sua vida tenha fanfarroneado a sua condição de provinciano que chegou ao centro do poder como uma espécie de bucaneiro político.


DÉCADA DE 50






O primeiro programa transmitido chamou-se TV na Taba, apresentado por Homero Silva com participação de nomes como Lima Duarte, Hebe Camargo e Mazzaropi.

O primeiro telejornal da TV Tupi, Imagens do Dia, foi ao ar dia 19 de setembro, na locução do radialista Ribeiro Filho.









Tudo era ao vivo na TV brasileira dos anos 1950 (o videoteipe só surgiria anos depois). Os teleteatros ao vivo faziam muito sucesso, como o Grande Teatro Tupi e o Teatrinho Trol.



Surgiram as garotas-propaganda para apresentar os produtos dos patrocinadores e chegar finalmente aos comerciais.





A TV Record estreou em 1954 o primeiro seriado de aventuras Capitão 7, com Ayres Campos e Idalina de Oliveira e tornou-se imbatível na cobertura esportiva e lançou o programa Mesa Redonda.

O histórico programa O Céu é o Limite, de J. Silvestre atingiu sucesso absoluto no ano de 1955.

Em 1956 inaugurou a TV Rio, canal 13 com o polêmico Flávio Cavalcanti comandando o programa Noite de Gala.
As estações de televisão foram se propagando por todo Brasil, nas cidades de Porto Alegre, Recife, Curitiba, Fortaleza, São Luiz etc.

Em 1959, entrou no ar a TV Excelsior de São Paulo.

DÉCADA DE 60






Em 1960, com a inauguração de Brasília, as transmissões à distância foram incentivadas e envolveram São Paulo, Rio e Janeiro e Belo Horizonte.


Iniciou-se o processo de videotape e os comerciais passaram a ser gravados; foi o "basta" para a improvisação.


Em setembro de 1960, inaugurou a TV Cultura de São Paulo.


Em 1963 chegaram as primeiras televisões coloridas importadas dos Estados Unidos.



Em 26 de abril de 1965 foi inaugurada a TV Globo, no Rio de Janeiro, concessão outorgada pelo Presidente Juscelino Kubitschek ao empresário Roberto Marinho.

O ano de 1966 foi de grande virada na história da televisão com a TV Globo reformulando e inovando com o que tinha de melhor como faz até os dias de hoje.


Em 20 de julho de 1969, presenciávamos uma das cenas mais emocionantes proporcionadas pela ciência em todos os tempos. Em todo o mundo cerca de um bilhão de pessoas assistiram pela televisão ao pouso do módulo lunar da Apollo 11, batizado de "eagle", no solo de nosso satélite. Duas horas após o pouso, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua, sendo logo seguido por seu companheiro Edwin Aldrin. Os dois passaram 22 horas na Lua, sendo dessas, 2 horas e 40 minutos fora da nave.


Década de 70







A década de 70 foi marcada por grandes estréias e a conquista do Tricampeonato da Copa do Mundo, no México, transmitida via Embratel.







A chegada das cores Em 1972, a 12ª Festa da Uva, em Caxias do Sul, se tornou um marco na história da televisão brasileira. Depois de quase dois anos de preparativos, no dia 19 de fevereiro, o evento gaúcho foi o primeiro teste oficial da transmissão em cores, via Embratel, para todo o país .

A Bandeirantes participou do pool de emissoras e além da festa, na estréia das cores no Brasil, exibiu o longa-metragem “O Cardeal”, de Otto Preminger.


Mas a TV Bandeirantes foi além: era necessário repor as perdas do incêndio e graças a equipamentos Bosch comprados na Alemanha, em 1972, a Band era a primeira emissora a produzir e transmitir integralmente uma programação em cores, como anunciava o slogan: “TV Bandeirantes, a imagem colorida de São Paulo”.

Em exposição nas lojas, os modernos e cobiçados televisores em cores viviam sintonizados em programas como “A Cozinha Maravilhosa de Ofélia”, “Xênia e Você” , “A Hora do Bolinha”, deixando os consumidores fascinados.
No embalho da novidade, a Band escolheu um novo símblo que pudesse valorizar o avanço tecnológico. A imagem de um pavão multicolorido passou a ser usada como marca da emissora, que com a inauguração do Teatro Bandeirantes, em São Paulo , também apostava em shows e musicais com a nata da MPB

Tempos difíceis para a TV Rio que finalmente teve cassada sua concessão, em 1977.

Década de 80

A década de 80 foi marcada pelo fim da TV Tupi, deixando muitos trabalhadores desempregados no dia 18 de julho de 1980.

Em 1980, o governo federal outorgou duas redes de televisão, uma para Silvio Santos e a outra para o empresário Adolpho Bloch.

Há mais de 30 anos, o programa Silvio Santos, um show de variedades com duração de dez horas, representava a produção independente de maior sucesso na televisão brasileira.

Em 19 de agosto de 1981 nascia o Sistema Brasileiro de Televisão, que entrou no ar imediatamente, inaugurando sua programação com a transmissão da assinatura de contrato entre Silvio Santos e o governo federal.

Contra todas as opiniões, Silvio Santos foi em frente até obter uma concessão do governo federal e ser autorizado a assumir quatro emissoras do antigo império de Assis Chateaubriand: TV Tupi, TV Marajoara, TV Piratini e TV Continental.

Na mesma data, o governo concedeu uma outra concessão ao Grupo Bloch, que prometia operar a TV Manchete, a partir do Rio de Janeiro.

Enquanto a TV Rio era cassada, entrava no ar a Rede Manchete, canal 6, num domingo, dia 5 de junho de 1983.

Década de 90

A década de 90 iniciou com a posse do Presidente Collor, transmitida ao vivo pelas emissoras brasileiras.
Foi um ano duro para o mercado televisivo devido ao plano econômico imposto pelo novo governo, poucas verbas e muitas demissões.


Ameaças no Ibope

A Globo se sentiu ameaçada em três momentos nestes quase 40 anos de vida: em 1990, quando a Manchete exibia "Pantanal" e roubou pontos preciosos (a emissora até lançou a novela "Araponga" no horário das dez para concorrer com a trama de Benedito Ruy Barbosa); em 1991, na saga de "Carrossel" no SBT, que obrigou-a a espichar o Jornal Nacional de 30 para 50 minutos, além do fato da novela "O Dono do Mundo" estar indo mal.

Década de 2000

Finalmente chegamos ao ano 2000. Muita esperança de realizações.

O país continuando na crise, recessão, verba curta. O jeito foi usar novamente de muita criatividade, e isso é o que não falta aos brasileiros.





Alguns provedores da Internet colocam em seus sites programações das emissoras que podem ser acompanhadas pelo público (Terra, Uol, IG).




Em 2001, na surpresa pregada pelo SBT - a "Casa dos Artistas", baseada no formato do "Big Brother", criado pelos holandeses da Endemol, com direitos comprados pela Globo.



Tal fato derrubou a audiência do do "Fantástico", chegando a atingir 50 pontos contra os outros 15 da tradicional revista eletrônica.


Dias após o término da "Casa", foi lançado o "Big Brother Brasil", que já chegou na sétima edição, todas com enorme sucesso.


Surgiram as TVs virtuais.


PROJETO TVUNB


A idéia de criar uma TV virtual foi resultado do amadurecimento de diferentes gestões do Centro de Produção Cultural e Educativa sobre as possibilidades do emprego da tecnologia como instrumento de pesquisa e de preparação profissional.
COMO FUNCIONA UMA WEB TVA produção de material audiovisual segue os mesmos procedimentos de captura, digitalização e edição para, em seguida, ser codificado e formatado para veiculação na Internet. Depois de ser alojado em um servidor na rede o arquivo está pronto para ser usado.

PÚBLICO
O público-alvo da TVUnB serão os estudantes universitários, mas a programação será interessante para pesquisadores, professores, profissionais de comunicação e internautas que buscam informação diferenciada. Em sua maioria pertencente às classes A e B, com idade entre 18 e 34 anos, esse público faz uso regular e está entre os que passam mais tempo navegando na Internet.
A TVUnB é acessível, também, aos internautas carentes que têm acesso à rede em associações comunitárias e escolas. Por isso oferece, além de vídeo, áudio e texto, o que torna a página acessível também aos usuários de conexões mais lentas.

As garotas propagandas

As garotas propagandas são também parte da historia da televisão brasileira em seu início pioneiro, ousado e inventivo.



Diante da sofisticação da TV atualidade, parece incrível que tudo fosse transmitido ao vivo: teleteatros, shows, novelas, programas esportivos e jornalísticos, programas femininos, todos recheados de mensagens dos patrocinadores que apostaram na televisão e não se arrependeram.

Naquele período distante e cheio de fascínio - de 1951 a 1963 - se admirava apaixonadamente as garotas bonitas que apresentavam mensagens comerciais na TV que muitas vezes chegavam a durar trinta minutos.

A idéia de utilizar uma moça bonita para apresentar um comercial surgiu na TV Tupi, pela necessidade de suprir as deficiências e a monotonia dos slides.



A primeira experiência foi em 1951, com Rosa Maria, uma jovem morena, muito graciosa, que entrou no ar às 8 horas da noite para apresentação de uma oferta de Marcel Modas, loja de artigos femininos.

A Tentação do Dia - como era chamada a apresentação comercial - ocupava apenas um canto, onde havia um set montado com uma mesa onde ficava a mercadoria e um cartaz ao fundo.

Quando estava no ar, o estúdio tinha que ficar totalmente em silêncio, esperando que o comercial terminasse para continuar os cenários do próximo programa.




E ficaram famosas as gafes cometidas por Garotas Propaganda nessa época de muitos improvisos.

A partir de 1954, teve início uma fase da profissionalização e maior racionalização do trabalho.


As Garotas Propaganda tornaram-se um dos pontos fortes da televisão.

Quando os comerciais entraram com força na televisão, ocorreu um fenômeno peculiar: o jeito natural de falar de improviso __ que havia caracterizado os comerciais de Rosa Maria __ desapareceu, dando lugar a textos rígidos, decorados, cheios de argumentos lógicos, como era típico da Publicidade nos anos 50.

No entanto, as Garotas Propaganda davam vida à frieza dos textos e sua presença constante acabou por fazer parte do cotidiano do público.


Em poucos anos, eram as profissionais mais conhecidas e disputadas da TV, com fama digna dos grandes astros.

A Censura na televisão brasileira

“Decidir que opiniões devem ser permitidas ou proibidas significa escolher opiniões para as pessoas. Quem escolhe opiniões para o povo possui controle absoluto sobre suas ações e pode manipulá-las em benefício próprio com perfeita segurança”.

John Stuart Mill

A televisão, por atingir pessoas de todas as idades, raças, classes sociais e religiões, é o meio de comunicação mais afetado pela censura atualmente.
Essa mídia sofre influência de grupos religiosos, cívicos e sociais além de ser afetada por outros tipos de censura como: a ditada pela própria emissora, a ditada pelo próprio jornalista – autocensura -, a ditada pelas agências publicitárias, a ditada pelo Estado e a exercidadiariamente pelos telespectadores.

Em entrevista à revista Veja (11 de março de 1973), José Bonifácio de Oliveira Sobrinho – o Boni – afirmou que “a TV é submetida a quatro tipos de censura: a de diversões públicas, a política, a autocensura e a censura indireta”. Isso é uma constante desde que essa mídia chegou ao Brasil sendo que o tipo de censura predominante varia conforme o momento histórico.
Olhando a história da televisão brasileira podemos dividí-la em três partes, as quais possuem particularidades no tocante aos tipos de controle do conteúdo veiculado.

Primeira fase


A primeira fase vai de 1950 (chegada da TV no Brasil) a 1964. Nela verificamos a censura exercida pelos patrocinadores como a de maior peso, já que aqui eles determinavam o que devia ser produzido e veiculado.

No entanto, já pode ser notada uma influência censória por parte do Estado em dois âmbitos:

1 - A televisão foi submetida à legislação de 1946 (que abrangia também o cinema, o teatro, o rádio e as diversões públicas), segundo a qual corte e interdições de programas eram dispositivos legais que entrariam em vigor se a moral brasileira fosse ferida.

2 - Em outubro de 1959, o então ministro da Justiça, Armando Falcão, assinou a primeira legislação regulamentando a censura na TV brasileira, proibindo qualquer declaração do deputado Tenório Cavalcanti sobre o caso Sacopă.


Segunda Fase


A segunda fase vai de 1964 até a extinção do AI-5 em 1979.

É caracterizada por maior influência do Estado, principalmente após o Ato Institucional número 5 quando o governo passou a ter plenos poderes para censurar, evitando qualquer publicação ou transmissão que achasse inconveniente ao regime militar.



Nesse momento, é dada ênfase ao noticiário internacional, já que muitos assuntos nacionais estavam na “ lista negra” dos militares.
O povo era tratado como criança, logo, o governo não “podia deixar” que programas dessem uma “má educação” fossem veiculados.











O regime militar foi marcado por um paradoxo – pregava a integração nacional e, ao mesmo tempo, enchia a nação com “enlatados americanos”: a partir do Golpe de 64, a TV é invadida por seriados americanos como “ A Feiticeira”, “ Perdidos no Espaço”, entre outros.




Terceira Fase

A terceira fase vai de 1979 até hoje, caracterizando-se por influência menor do Estado – mas não inexistente – e por maior pressão exercida pelos espectadores, além, é claro, de possuir a censura interna (feita pelos editores, diretores e próprios jornalistas). No dia 3 de fevereiro de 1980 a censura do telejornalismo teve seu fim decretado e em 1982 foi suspensa a censura prévia aos noticiários e à programaçăo de TV.
No entanto, a televisão brasileira manteve-se conservadora, tanto na ideologia como na programação, começando a década de 80 com os programas de sucesso do passado e sendo instrumento de reforço da armação social atendendo aos interesses da classe hegemônica.

Trabalho feito pelos alunos do 1º Ano de Jornalismo do CEULP/ ULBRA,
Luana e Líaria

Comentário Daniela Barbosa Oliveira
A história da tv brasileira está diretamente ligada a história do rádio no Brasil. O sucesso nas radios só foram alcançadas após popularização dos programas transmitidos. E a TV surge com força total transformando os programas de sucesso das radios e dando-lhes além da voz um rosto.O cerceamento no período militar pelo qual passou a programação das emissoras de Tv, lembra-nos dos estudos que tratam da influência dos mídias sobre a sociedade consumidora desses mídias.Por exemplo, o que temiam os militares a ponto de proibir que músicas, programas, idéias e muito mais que fosse considerado contrario aos ideais impostos fossem transmitidos pelos meios de comunicação?Será que é porque os meios tem o poder de persuadir, influenciar ou até manipular o modo de pensar dos seus consumidores?Analisando de modo breve e superficial os estudos a respeito da comunicação e dos seus efeitos podemos dizer que sim, mais ao mesmo tempo que não. Por que?Primeiro, o que é transmitido pelos mídias surtem um efeito naqueles que se submetem a eles. teorias tais como, hipodérmica, crítica, funcionalista aceitam este fato, embora porém , discordem de como se dá esta influência. Na Teoria hipodermica todos são afetados do mesmo modo, sem distinção.O que não é aceito hoje por muitos como verdade. A teoria funcionalista e crítica aceitam que exista uma influência porem esta não é generalizada e nem se dá da mesma forma. Podemos concluir, então que existe sim um poder por trás dos midias capaz de influênciar o modo de agir e de pensar de um grupo, o que porém não se pode dizer é que essa influência afeta a todos do mesmo modo e ao mesmo tempo.Daí porque dominar os meios de comunicação na época da ditadura era não só uma demonstração de poder, mas tambem uma estratégia política.
Daniela Oliveira, 2° período jornalismo

As Histórias em Quadrinhos

http://www.universodashqs.com.br/


HQs no Mundo





O ano de 1929 foi um dos anos mais temperados das HQs,com muitos lançamentos,como o:
Tin Tim,Popye,Mickey Mouse,Tarzan.

Em 1939 surgem os super-heróis,e os quadrinhos começam a modificar-se,eles sempre sobreviveram e inovaram-se com novos
personagens
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://iguinho.ig.com.br/images/papel_parede/homem_aranha800x600.jpg&imgrefurl=http://iguinho.ig.com.br/aranha.html&h=600&w=800&sz=77&tbnid=aSJMDbSMm7gJGM:&tbnh=107&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dhomem%2Baranha%26um%3D1&start=2&sa=X&oi=images&ct=image&cd=2.
Alguns dos principais personagens das HQs é o :
Superman
Criado em 1938 por dois adolescentes de Cleveland (EUA), Jerry Siegel e Joe Shuster, que fizeram uma tira de quadrinhos com um super-herói defensor da Justiça, originário de outro planeta.
Batman
Criado em 1939, um ano após o surgimento do Superman, pelo cartunista Robert “Bob” Kane.
Homem-Aranha
Criado em 1963 por Stan Lee e Steve Ditko, é um dos mais parecidos com uma pessoa normal.
Turma da Mônica
Criada em 1963 pelo cartunista Maurício de Sousa e lançada nas bancas em 1970, conta a história da dentuça e gorduça Mônica, que tem em torno de seis anos.

http://www.turmadamonica.com.br/


X-Men Criado em 1973 pelo mestre Stan, para a Marvel. Conta a história de mutantes, seres humanos evoluídos e com poderes especiais. Os personagens são comandados pelo professor X e combatem o mal.
Os anos 20 e 30 são datados como "idade do ouro" dos quadrinhos chineses,nesta época nasceram inúmeros jornais humorísticos e uma nova geração de desenhistas,também surgem as primeiras associações de cartunistas,exposições,seçoes de quadrinhos especializados para crianças.
Os quadrinhos também surgiram como arama de guerra,com mensagens patrióticas.
Entre os anos de 1949 e 1963,cerca de 12.700 diferentes títulos de quadrinhos foram editados,perfazendo um total de 560 milhões de cópias circulando em todo o país.Os quadrinhos apareciam nas ruas nos cartazes,jornais,eram histórias fantasmagóricas,antologias de humor,horóscopo chinês,leis sobre casamento,luta contra o analfabetismo.

A HQs no Brasil

Datada do início do século XX, O Tico-Tico tinha entre seus fãs declarados Rui Barbosa e Carlos Drummond de Andrade. A revista trazia diversas histórias e personagens, além de adaptações de clássicos da literatura na forma de quadrinhos.
Em 1939, o Grupo Globo de Roberto Marinho lança a revista Gibi, com histórias de diversos personagens. A publicação fez tanto sucesso, que "gibi" virou sinônimo de revistas em quadrinhos.


http://www.ziraldo.com.br/
O Amigo da Onça: Lançada em 1943, na revista O Cruzeiro, a principal revista brasileira na época. A história era desenhada por Péricles Albuquerque Maranhão e O Amigo da Onça se tornou um dos personagens mais populares do país. Era ele o que mais atraía a atenção dos leitores. Apesar de todo o sucesso, depois de um tempo, Péricles passou a odiar o personagem. Mesmo assim, ele continuou desenhando, toda semana, por 17 anos, até que se suicidou em 31 de dezembro de 1961. O personagem também foi publicado na revista O Gury, de Assis Chateaubriand, que trazia uma miscelânea de personagens nacionais e quadrinhos americanos.

A 1ª Exposição Internacional de Quadrinhos foi realizada em 1951,um dos organizadores foi Álvaro de Moya, autor de livros que contam a história das HQs.

HQs no Tocantins

A Liga do Cerrado, com as aventuras bem-humoradas de uma equipe de super-heróis brasileiros.
Produzida por Ronimar e Gabriel, a história de sete páginas coloridas.
São personagens de características regionais e humorísticos.

O que são os Mangás ?


















Mangá é um estilo de quadrinho oriental. Suas origens remontam a China, mas é no Japão que os quadrinhos realmente ganharam força, principalmente depois de 1967, com a criação de “A Princesa e o Cavaleiro”, do mestre Osamu Tezuka.
Foi através dele que o mangá ganhou as características que conserva até hoje, principalmente a dos grandes http://paginas.terra.com.br/arte/milcoisasparablog/manga.htm
olhos de seus personagens, para maior expressividade, e também das páginas em preto e branco. Tradicionalmente também, a leitura é feita de trás para frente, da direta para a esquerda, devido à escrita japonesa.
Em seu país de origem existem milhares de títulos sendo publicados em capítulos reunidos em grandes revistas semanais. Muitas vezes, essas histórias dão origem aos desenhos animados japoneses, conhecidos como anime.
No Brasil, em meados de 1977, o anime de “A Princesa e o Cavaleiro” foi exibido com grande sucesso, mas com o passar das décadas, essa cultura aos desenhos orientais foi diminuindo até cair no esquecimento.
Em 1995, com o aparecimento de “Cavaleiros do Zodíaco”, exibido pela extinta Rede Manchete, a chama do mangá e anime avivou-se, e muitos outros títulos de sucesso japoneses chegaram aqui.
Há mais ou menos dois anos, algumas editoras nacionais decidiram publicar títulos de mangás e optaram por manter o formato oriental de leitura. Isso contribuiu imensamente para propagar o estilo e hoje temos mais de 15 títulos sendo publicados com enorme sucesso.
Os mangás dividem-se em diversos estilos diferentes, entre eles o shoujo mangá (ou mangá para meninas, como Fushigi Yûgi, publicado aqui no Brasil) e o shounen mangá (para meninos, como Dragon Ball Z, ). Ambos os estilos têm características únicas e prendem a atenção de seus leitores do começo ao fim.

Os quadrinhos continuam sendo uma matéria pouco conhecida,e um assunto de moda,e destaca as histórias em quadrinhos como arte,assim afirma Tierry Groensteen.

Fonte e Sugestões de sites
Disponivel para leitura no site:
A liga do cerrado:
http://www.hqnado.com/liga/01.htm
Como criar histórias em quadrinhos?
http://virtualbooks.terra.com.br/novalexandria/gian6/gian6.htm
Mundo das histórias em quadrinhos
http://hq.cosmo.com.br/

Alunos:Priscila Dalsasso,Mayara,Deyse,Kellen,Wesley.


terça-feira, 12 de junho de 2007

O papel nosso de cada dia: a história do jornal impresso e sua importância em nossos dias.


O primeiro jornal criado foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto mandava colocar no Fórum Romano no século I de nossa era. A publicação, gravada em tábuas de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por ordem de Júlio César. . Ela era afixada nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos.

Johannes Guttenberg no século XV criou a prensa, que a partir do século XVIII, foi usada para imprimir jornais. O termo imprensa deriva da prensa móvel.

Nos séculos XVIII e XIX, os líderes políticos começam a usar os jornais para influenciar a população e proliferaram os jornais de facções e partidos políticos. O The Times, de Londres, começa a circular em 1785.

No século XIX, os empresários começam a usar os jornais e seu elevado potencial comercial como negócio lucrativo e surgem as primeiras publicações parecidas com os diários atuais. Nos Estados Unidos, Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst são os criadores dos jornais destinados à venda em grande número. Em 1833, foi fundado o New York Sun que era vendido a um centavo de dólar se tornando "popular" . Já The Guardian, um dos jornais mais vendidos do Reino Unido até hoje, surge em 1821.

O Brasil demora a conhecer a imprensa, por causa da censura e da proibição de tipografias na colônia, impostas pela Coroa Portuguesa. Somente em 1808 é que surgem, quase simultaneamente, os dois primeiros jornais brasileiros: o Correio Braziliense, editado e impresso em Londres pelo exilado Hipólito da Costa; e a Gazeta do Rio de Janeiro, publicação oficial editada pela Imprensa Régia instalada no Rio de Janeiro com a transferência da Corte portuguesa.

Acompanhando a industrialização ocidental, o Japão ganha seu primeiro jornal em 1871, com o Yokohama Mainichi Shimbun (Notícias Diárias de Yokohama). Atualmente, o Japão é o país com maior índice de circulação per-capita no mundo.

Em 1848, jornais de Nova York se juntam para formar a agência Associated Press, durante a guerra dos EUA contra o México. O principal motivo da associação, na época, era contenção de custos entre os periódicos.

Em 1851, o alemão Julius Reuter funda a agência Reuters. No mesmo ano, é fundado The New York Times, o principal jornal de Nova York e até hoje um dos mais importantes nos EUA e no mundo.

Os jornais diários, além da divisão em editorias e cadernos temáticos mencionada acima, apresentam ainda outras seções de conteúdo jornalístico porém não-noticioso. Elas costumam estar distribuídas pelos cadernos ou páginas especiais.

Características e as principais divisões em um jornal:

Jornal é um meio de comunicação impressa. Tem como característica: o uso de "papel de imprensa" - mais barato e de menor qualidade que os utilizados pelas revistas -, as folhas geralmente não são grampeadas e as capas não usam papel mais grosso. Os jornais diários da chamada "grande imprensa" possuem conteúdo genérico, pois publicam notícias e informações de interesse público. Mas há também jornais diários com conteúdo especializado em economia e negócios, e outros com periodicidade semanal, quinzenal, mensal, tanto de conteúdo genêrico, como também voltados a assuntos específicos destinados a públicos segmentados.

Editorial - artigos que expressam a opinião institucional do jornal

Expediente - listagem da equipe da redação , dados de tiragem e circulação, endereços e telefones para contato, assinaturas, números atrasados, etc.

Cartas dos leitores - cartas selecionadas pela redação, comentando temas abordados

Obituário - falecimentos de personalidades

Coluna Social - notas e fotos de personalidades em festas e eventos sociais

Tempo e Clima - previsões meteorológicas

Horóscopo - previsões astrológicas

Charge - geralmente, fazem caricaturas políticas ou de personagens do noticiário

Quadrinhos - geralmente publicados em tiras de três ou quatro quadros

Classificados, Imóveis e Empregos - anúncios pequenos, geralmente pagos por indivíduos.

Você sabia que os quadrinhos estão presentes nos jornais do mundo inteiro???

O fim do jornal impresso?

Com o advento da internet a circulação da informação passou a níveis surpreendentes. Fala-se até em excesso de informação. Mas como isso poderia prejudicar um veículo de comunicação tão tradicional como o jornal impresso? Fácil resposta: a noticia on-line chega de forma mais rápida do que a que só vou receber no dia seguinte pela manhã. Os noticiários on line também me dão a oportunidade de interação com a notícia. Posso através de um espaço deixar a minha opinião a respeito do fato noticiado. E para os donos de jornais Os custos de produção e distribuição são reduzidos sensivelmente na Internet. Os artigos e reportagens podem ser complementados com informações adicionais que não teriam espaço nas edições em papel. As notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas instantaneamente por leitores em qualquer lugar do mundo. Além de todas estas vantagens, há também a possibilidade de se implantar serviços especiais, como consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca, fóruns de discussão abertos ao público, canais de bate-papo em tempo real e muitos outros.

Assim um grupo acredita que os jornais convencionais não sobreviverão ao próximo século. Tudo será digitalizado e até a televisão, como nós a conhecemos, deixará de existir. Outros afirmam que a Internet não representa uma ameaça às publicações impressas e que nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, vai superar a comodidade e o conforto que um jornal ou revista em papel proporciona aos leitores.

De fato, muitas são as vantagens das publicações eletrônicas na Web. Os jornais digitais são mais interativos que os seus correspondentes impressos. Os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais, são reduzidos sensivelmente na Internet. Os artigos e reportagens podem ser complementados com informações adicionais que não teriam espaço nas edições em papel. As notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas instantaneamente por leitores em qualquer lugar do mundo. Além de todas estas vantagens, há também a possibilidade de se implantar serviços especiais, como consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca, fóruns de discussão abertos ao público, canais de bate-papo em tempo real e muitos outros.

Embora as publicações online apresentem uma grande quantidade de atrativos e vantagens que as mídias tradicionais não dispõem, muitos jornalistas e especialistas em comunicação acreditam que o jornal em papel terá o seu lugar na era digital. Segundo Steve Outing, os jornais digitais não irão substituir as edições impressas. Mesmo que elas venham diminuir consideravelmente no futuro.

O editor chefe do jornal O Globo, Ali Khammel, tem uma opinião similar à de Steve Outing. Segundo ele, os jornais impressos ainda têm uma vida longa pela frente e o que o faz apostar nisto é a sua crença de que eles vão sobreviver porque promoverão mudanças radicais em seu conteúdo. De acordo com Khammel, os acontecimentos estão hoje cada vez mais na esfera do jornalismo televisivo e online. Aos jornais cabe a explicação, a interpretação e a análise dos fatos e dos seus efeitos. "Tradicionalmente, pela extensão de sua cobertura, os jornais sempre informaram mais do que a televisão. Trata-se de radicalizar esta postura", reforça. Khammel afirma ainda que grupos editoriais em todo o mundo estão aplicando grandes quantias de dinheiro na modernização do parque gráfico de seus jornais e isto representa uma clara evidência de que os empresários do setor continuarão a investir em seus produtos impressos ³.

Para Leo Bogart, sociólogo e consultor da Newspaper Association of America, os jornais convencionais irão sobreviver e prosperar (!) no mundo digital. Ele aponta algumas razões para isto: a primeira é o fato de que, por maior que seja a evolução das telas dos computadores no futuro (leves, portáteis, de cristal líquido), elas jamais terão a capacidade do jornal de serem dobradas ou enroladas e levadas para toda a parte. A segunda diz respeito à interface do jornal impresso, que possibilita ao leitor visualizar todas as matérias de forma rápida e eficiente, simplesmente passando as páginas.

De fato, nada se compara à praticidade e o conforto proporcionados pelas publicações impressas. Para ler um jornal ou revista através do computador, é preciso fazer um certo esforço, já que geralmente os leitores estão sentados desconfortavelmente e os atuais monitores ainda não são idealmente adequados ao sistema óptico humano. Além disso, a depender do design de navegação do site, do tráfego de dados nas infovias e da velocidade de conexão, ler uma publicação digital na Internet pode tomar bastante tempo do usuário.

Ao que tudo indica, os jornais impressos não vão desaparecer, pelo menos a médio prazo, principalmente porque eles ainda são os grandes responsáveis pela maioria esmagadora dos lucros (que não são poucos!) das companhias jornalísticas. Além disso, os jornais tradicionais podem conviver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro.

Não existem, até agora, modelos definidos nem fórmulas prontas que garantam o sucesso de um empreendimento na mídia online. Há ainda muita coisa a ser explorada na Internet do ponto de vista jornalístico, mas o setor já deu passos importantes nos últimos cinco anos e algumas experiências parecem estar se consolidando como possibilidades viáveis. A criatividade e a originalidade, no entanto, continuam sendo peças chaves no desenvolvimento de novas estratégias para se ganhar dinheiro na rede. As empresas que souberem utilizar estes dois elementos, aliados à oferta de serviços úteis e de qualidade serão aquelas que estarão comemorando a decisão de terem investido na Internet.

Fonte: Guia do Jornalismo na Internet - UFBA / Imagens Google

Alunos: Elenice, Janaira, Larissy, Tasso, Fernando.

***Imagens retiradas dos sites: wikimedia.org, jornalcrpd.vilabol.uol.com.br, geocities.com/davidgueiros/27, monica.com.br/comics/tirinhas.